Between the past and the future: the dispute for participation in democratic crisis times

Authors

Download

Abstract

Brazil has experienced sharp democratic fluctuations that have affected the organisation of forms of social participation in the country. The Brazilian democratisation process ushered in a period of intense participation, reinforced by the promulgation of the 1988 Constitution, but this period came to an end, at least temporarily, with the impeachment of former President Dilma Rousseff in 2016. The impeachment ushered in a period of deinstitutionalisation of participation, which reached its most critical point with the enactment of Decree 9.759/2019 by the Bolsonaro government. Finally, beginning in 2023, President Lula, at the start of his third term, initiated a process of reorganising and restarting social participation in the country. The objective of this article is, through the analysis of these three distinct moments, to propose a theoretical-analytical framework capable of addressing the various patterns of organisation (and disorganisation) of participation in the country, as well as the new challenges that arise in this period of reconstruction of participation in Brazil. Based on case studies, the article focuses on analysing the relationship between politics and policy, pointing to a complex dynamic of expansion, retraction and reorganisation of social participation, which is reflected in changes in the Brazilian political landscape.

Keywords:

Participation , Democracy , Councils , Reconstruction of Participation

References

Almeida, D. R. (2020). Resiliência institucional: para onde vai a participação nos Conselhos Nacionais de Saúde e dos Direitos da Mulher? Caderno CRH, 33. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.33733

Avelino, D. (2020). GT Mulheres Afipea. Nota Técnica 5 - Fortalecimento do Conselho Afipea. Recuperado el 3 de setembro de 2023, de: https://afipeasindical.org.br/content/uploads/2022/11/GT-Mulheres-Nota-5-Fortalecimento-Conselho-Afipea.pdf

Avritzer, L. (2002). Modelos de deliberação democrática: uma análise do orçamento participativo no Brasil. En Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa (v. 455559). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Avritzer, L. (2009). Experiências nacionais de participação social. In Experiências nacionais de participação social (pp. 159–159).

Avritzer, L. (2016). Impasses da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora José Olympio.

Avritzer, L. (2019). O pêndulo da democracia. São Paulo: Todavia.

Avritzer, L. y Z. Navarro (eds.). (2003). A inovação democrática no Brasil: o orçamento participativo. São Paulo: Cortez.

Avritzer, L.; Silva, E.; Carvalho, P. y P. Zanandrez. (2022). Participação em tempos de desdemocratização: notas para um modelo de análise. En Tatagiba, L.; Almeida, D.; Gurza Lavalle, A. y M. Silva (Eds.). Participação e ativismos: entre retrocessos e resistências. Porto Alegre: Zouk Editora.

Avritzer, L. y B. Wampler. (2008). The expansion of participatory budgeting in Brazil. Consultancy work project for the World Bank/MDP-ESA (Africa).

Baiocchi, G. (2005). Militants and citizens: the politics of participatory democracy in Porto Alegre. Stanford: Stanford University Press.

Bermeo, N. (2016). On democratic backsliding. Journal of Democracy, 27(1). https://doi.org/10.1353/jod.2016.0012

Bezerra, C. P. et al. (2024). Entre a desinstitucionalização e a resiliência: participação institucional no governo Bolsonaro. Dados, 67, e20220118. https://doi.org/10.1590/dados.2022.0118

Brasil. Presidência da República. (2014). Decreto n.° 8.243/2014. Institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) e dá outras providências.

Couto, C. G. y R. B. Arantes. (2006). Constituição, governo e democracia no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 21, 41–62.

Couto, C. G. (2019). Sistema de governo e políticas públicas. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Recuperado de: https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/4160

Gamboa, L. (2022). Resisting backsliding. Cambridge: Cambridge University Press.

Goldfrank, B. y M. T. G. Esquivel. (2020). Sistemas participativos en Brasil y Venezuela: orígenes y ocasos de dos modelos. Caderno CRH, 33. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.33735

Markoff, J. (1997). Really existing democracy: Learning from Latin America in the late 1990s. New Left Review, (224), 48–68.

Nunes, F. y T. TRAUMANN. (2023). Biografia do abismo. São Paulo: Harlequin.

Pires, R. y A. Vaz. (2012). Participação social como método de governo? Um mapeamento das “interfaces socioestatais” nos programas federais. Texto para discussão, Brasília: IPEA.

Romao, W.; Montambeault, F. y F. Loucault. (2020). Participação institucional e ativismo no Brasil contemporâneo. Caderno CRH, 33. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.33734

Santos, C. B. (2021). Práticas e expressões feministas do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher em contexto de regressão democrática. Dissertação (Mestrado em Ciência Política – Universidade Federal de Minas Gerais). Recuperado de: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/45632

Silva, J. P.; Cardoso, C., y C. S. Pereira. (2022). A reestruturação do CONAMA e os limites para a democracia participativa na gestão ambiental brasileira.

Sintomer, Y. (2005). Los presupuestos participativos en Europa: retos y desafíos. Revista del CLAD Reforma y Democracia, 31, 1–17.

Smilde, D. y D. Hellinger (Eds.). (2011). Venezuela’s Bolivarian democracy: participation, politics, and culture under Chávez. Durham: Duke University Press.

Souza, D. B. y V. Novicki. (2011). A participação social na questão ambiental: limites e possibilidades nos Conselhos de Meio Ambiente no Brasil. EccoS – Revista Científica, 25, 235–249.

Tatagiba, L. et al. (Eds.). (2022). Participação e ativismos: entre retrocessos e resistências. Porto Alegre: Zouk Editora.

Tilly, C. (2007). Democracy. Cambridge: Cambridge University Press.